Pottermaníacos: Por que eu gosto tanto de vocês?

sexta-feira, 2 de março de 2012

Então... esse post já está aqui para ser publicado a um pouco mais de 1 ano... pois é... mas eu realmente achava que essa galera do chat merecia algo mais e não aquela coisinha que eu escrevi aqui e chamei de texto... merecem algo decente.




Hoje no Face, a Aloka postou a nossa foto (essa aqui em cima) e escreveu o seguinte texto:
O tempo passa, e eu percebo as pessoas que realmente entraram na minha vida com intenção de ficar, talvez uma discussão boba, ou uma briga, mas nada que possa acabar com esse sentimento forte que há dentro de mim. Conheci pessoas que estão muito longe de mim, mas pessoas que são mais verdadeiras do que as que estão sempre do meu lado, mesmo não podendo dar um abraço, mesmo sem poder sentir o seu cheiro, sem poder tocar, eu sei que elas vão sempre estar do meu lado, não em corpo, mas em sim com o coração, pois isso é o que mais importa, e é o que os “amigos” que estão sempre ao meu lado, não podem me dar. Só tenho a agradecer por tudo o que meus amigos virtuais fazem por mim, me ajudando, me apoiando, nunca me deixando só, coisas que os do meu lado não conseguem fazer. Amizade virtual é para os fortes, a única coisa que me machuca é a distancia, entre o corpo deles e o meu, mas a cada noite, a cada sonho, eu fico imaginando como vai ser o dia que eu encontrar eles.
Quando nos conhecemos essa galerinha era em sua maioria menores de idade (não que tenham mudado muita coisa...) e todo mundo sabe que eu sou a mais velha do grupo (ou como me chamam, a mãe da galera),  mas a nossa diferença de idade não impediu  nem um pouco a comunicação e o início da amizade. Amizade essa que fez toda a diferença na minha vida.
Sabe por que?
Por que eles dão valor às pessoas pelo o que elas são. Por que não nos conhecemos pessoalmente, mas confiamos uns nos outros.


A poucos meses do chat completar 2 anos de existência, nos vemos naquela situação de quando crescemos e nossos amigos vão se distanciando.
Mais distância?
Sim, mais distância. Escola, trabalho, vida pessoal, família, tudo isso implica para que não consigamos entrar nem por uma horinha no MSN para dar um "oi, continuo viva!", e por estarmos longe geograficamente as pessoas não entendem quando sentimos saudades de uma pessoa que nunca vimos na vida. Mas sentimos falta do carinho que nos passam, da confiança, do apoio, das piadas, dos conselhos, dos desabafos... coisas que muitas pessoas que estão ao nosso lado não conseguiriam nos dar.


Esses Pottermaníacos, mesmo sendo relativamente jovens, sabem lidar com situações em que um adulto se perderia completamente. E eles sabem escutar. Sabem aconselhar.


Aprenderam muita coisa com os livros de Harry Potter (sim, pode falar que é coisa de criança, não ligamos. Opinião é igual a c*, cada um tem o seu ¬¬'). Aprenderam a não julgar as pessoas pelo o que elas aparentam ser, afinal como diria nosso mestre Alvo Dumbledore "são as nossas escolhas que revelam o que realmente somos, muito mais do que as nossas qualidades".


E claro, como poderia deixar de agradecer a Deus por ter unido essas figuras especiais? Agradecer à galera do Oclumência, afinal, nos conhecemos lá. E Agradecer à Mel (vulgo gabriela Campos) por ter criado o Pottermaníacos Chat.


Hoje nossas relações se aprofundam. Não somos mais só amigos virtuais. Somos amigos REAIS. Nos falamos por telefone, por mensagem de texto... apesar de nunca termos nos encontrado.


Creio que chegará um dia em que todos nós vamos nos ver, olhar uns nos olhos dos outros e falar "quanto tempo esperei por isso!" e nesse dia vai ser real. Vamos lembrar de tudo o que aconteceu e rir, gargalhar e até chorar de emoção. e aí vamos sentar em frente a uma televisão ultra moderna e assistir aos 8 filmes de Harry Potter, falando como os personagens e chorando juntos.


Ainda passaremos por formaturas, casamentos, baby chás, batizados, separações... mas estaremos sempre aqui, pra confortarmos uns aos outros. E apesar de serem 2 anos, sinto como se conhecesse vocês a minha vida toda, e na minha cabeça não existem anos de diferença na nossa idade e sim minutos.

Cada um tem um jeitinho especial de ser, todos são diferentes de todos, apesar de terem muitas coisas em comum. E em um belo dia eu me peguei pensando: por que eu gosto tanto desse pessoal? E me dei conta de que não há um único motivo pra gostar deles. São vários. Eu apenas gosto dessas meninas e meninos que um dia fizeram o meu mundo mais colorido.


Amo todos vocês, cada um à sua maneira.


E se me perguntarem "todo esse tempo?" eu responderei classicamente:
ALWAYS


Amor à distância

terça-feira, 8 de novembro de 2011


Outro dia o Adriano estava mudando de canal na TV e se deparou com um filme que ele gostou bastante: "Amor à Distância". Não vi o filme todo, mas ele gostou tanto que eu baixei o filme para conferir. Poucos filmes me dão vontade de escrever. Gosto muito de cinema mas não são todos os filmes que me dão aquela sensação de "uau, que filme!". Mas com "Amor à Distância" foi... sei lá... bem diferente de "Tropa de Elite 2". No filme brasileiro a vontade de escrever veio pela indignação com nossos representantes. Já no filme da Warner o que me chamou a atenção foi a história em si que tem aspectos parecidos com o que eu vivi com o Adriano. Nos conhecemos, começamos a namorar, nos apaixonamos, ele foi embora pra Manaus e nos comunicávamos somente por telefone, e entre decisões a tomar ele resolveu ficar pertinho de mim *-* rsrs
Sinopse: A franqueza perspicaz e o humor desengonçado de Erin (Drew Barrymore) conquistaram o recém-solteiro Garrett (Justin Long) junto a copos de cerveja, conversa de bar e café da manhã no dia seguinte. A química dos dois se tornou rapidamente um tórrido amor de verão, mas nenhum dos dois esperava que durasse, já que Erin voltou para sua casa em São Francisco e Garrett ficou em Nova York por causa de seu emprego. Porém, após passarem seis semanas que pareciam não ter sentido, ambos descobrem não querer que o relacionamento termine. E mesmo tirando sarro da dieta pré-viagem de Garrett e de seu fiel relacionamento com o telefone celular, os amigos Box (Jason Sudeikis) e Dan (Charlie Day) não estão felizes em perder seu companheiro de copo para mais um romance conturbado.

Ao mesmo tempo, Corrine (Christina Applegate), a irmã casada de Erin, tensa e superprotetora, quer evitar que ela siga um caminho bastante familiar. Mas apesar de estarem em pontos opostos do país, do pessimismo da família e dos amigos e de algumas tentações inesperadas, parece que o casal encontrou o que parece ser amor. E com a ajuda de muitas mensagens de texto, recados sensuais e telefonemas até altas madrugadas, eles talvez consigam superar o amor à distância.
Fonte: CinePop 
 

Todo mundo gosta de filmes com bons atores, melhor ainda se esses atores tiverem uma química incomparável. Drew Barrymore e Justin Long parecem que foram feitos um para o outro. A história, com um misto de romance e comédia (não aquelas comédias românticas melosas), me prendeu de uma tal forma que me perdi na hora... rsrs 

O filme todo eu lembrei da Maysa, primeiro por que a Drew nesse filme me lembra muito ela rsrsrs, segundo por que sei como minha amiga quer encontrar um amor verdadeiro, e eu torço muito por ela.

Em vias de completar 6 anos de namoro esse filme foi um bom aperitivo de o que podemos chamar de amor verdadeiro.

Recomendo muito esse filme, principalmente para os apaixonados de plantão

Abaixo o trailer pra sentirem o gostinho.

O Discurso do Rei

sábado, 5 de março de 2011

Desde que vi o trailer e o making of de “O Discurso do Rei” fiquei louca pra assisti-lo, mas somente hoje tive essa oportunidade.

Sinopse:
 Desde os 4 anos, George (Colin Firth) é gago. Este é um sério problema para um integrante da realiza britânica, que frequentemente precisa fazer discursos. George procurou diversos médicos, mas nenhum deles trouxe resultados eficazes. Quando sua esposa, Elizabeth (Helena Bonham Carter), o leva até Lionel Logue (Geoffrey Rush), um terapeuta de fala de método pouco convencional, George está desesperançoso. Lionel se coloca de igual para igual com George e atua também como seu psicólogo, de forma a tornar-se seu amigo. Seus exercícios e métodos fazem com que George adquira autoconfiança para cumprir o maior de seus desafios: assumir a coroa, após a abdicação de seu irmão David (Guy Pearce).
Eu simplesmente AMEI o filme.
É aquele tipo de filme simples, mas que prende a atenção de qualquer pessoa.

Devo confessar que estive prestes a cair no choro (claro, uma chorona profissional como eu né...) em algumas partes do longa, como por exemplo, logo no início do filme quando Bertie (George) tem que fazer um discurso em público. Fiquei muito comovida com a dificuldade que ele encontrou em falar para milhares de pessoas. Colin Firth foi um espetáculo de ator, conseguiu passar ao público toda a angústia da gagueira, realmente merecedor do Oscar de melhor ator.

Dentre várias “lições” (pela falta de palavra) que o filme passa foram duas as que mais me marcaram:

A superação do desafio: Mostrou que com perseverança conseguimos superar todas as nossas falhas e dificuldades. George briga com Lionel e desiste de suas sessões de terapia da fala, mas quando seu irmão David renuncia ao trono e George se torna rei, ele se arrepende e volta às suas aulas.

Pessoas inimagináveis podem se tornar seus melhores amigos: Depois de descobrir que Lionel não é um médico diplomado, George se revolta, mas Lionel o enfrenta, tudo pra ajudar o cara em que tanto tem confiança. No final das contas os dois se tornam melhores amigos, tanto que Lionel esteve junto de George em todos os seus discursos, passando confiança ao rei.


Sem contar que a atuação de Geoffrey Rush foi impecável, realmente fiquei indignada por ele ter perdido o Oscar de melhor ator Coadjuvante.

E sem esquecer da eterna diva Helena Bonham Carter, que apesar de não aparecer muito na trama, fez um papel importantíssimo para o desenrolar da história.

E tem ainda o jogo de câmeras que me fizeram grudar os olhos naquelas cenas. Simplesmente adorei os enquadramentos.


“O Discurso do Rei”, na minha opinião merece nota 10 em todas as categorias. Deu pra ver que eu realmente gostei do filme, diante de tantos elogios. É uma história excelente e eu recomendo quantas vezes forem necessárias.

Filme - Tropa de Elite 2

domingo, 24 de outubro de 2010

“CPMF: Comissão pra Policial Militar Filho da Puta”

Fui assistir hoje ao filme Tropa de Elite 2 (mesmo contra vontade), mas me surpreendi não com o que vi, mas com minha reação ao filme. Não gosto de filmes saguinários e que falam muito palavrão. Mas tirando esses fatores, o filme me fez pensar em uma coisa que a muito tempo (muito tempo mesmo) eu já tenho notado. Por melhor que se um político se fantasie, ele é corrupto. E mais aqueles que nós achamos que são nossos heróis também são.

Que os políticos são corruptos, isso todo mundo sabe. Aqueles que se dizem pró-povo são os piores, pois encantam e enganam a população prometendo mundos e fundos. Às vezes até fazem, mas eles sempre ganham algum por trás da coisa. Ainda que entre “são” no mundo da política, de uma forma ou de outra se corrompe, ou então acaba se dando mal. Como o ex-governador do Pará Jader Barbalho, que fez muito pelo estado (sim ele fez, reconheço isso), mas que depois que o poder subiu à mente esteve envolvido em muitos escândalos em Brasília.

No entanto existem também outras pessoas em quem pensamos que podemos confiar... a polícia! Depois de ser assaltado, a primeira coisa que você faz é chamar a polícia não é mesmo? Pois é... pensamos estar fazendo a coisa certa, quando na verdade o que acontece é que na maioria das vezes a própria polícia está de mãos dadas com os bandidos. Ainda lembro do episódio da morte do coordenador do Grupo AfroReggae, Evandro João Silva, em que os policiais pararam os bandidos, viram o cara ferido e não fizeram nada...
            “Em ‘Tropa de Elite 2’, o sistema se reinventa e descobre como lucrar sem o intermédio do tráfico. Em perseguição ao caminho trilhado pelo sistema, o público acompanha Nascimento indo além dos limites do quartel, revelando as ligações das milícias com o Estado. E o preço por essa descoberta é alto. Não se sabe de onde vem o tiro.” - Site Oficial
É um insulto a humanidade o que fazem esses ditos policiais, que deveriam proteger a população, mas que não tem limite em eliminar qualquer pessoa que se volta contra as “picaretices” que eles fazem.

Como é dito no início do filme: por mais realistas que sejam as imagens, tudo não passa de ficção (não lembro as palavras certas). Mas essa ficção mostra toda a realidade que acontece nesse país, onde o topo da cadeia se afunila e se fortalece, enquanto a base aumenta e só se ferra.

Sei que eu estou numa fase meio, como diriam os “restartianos”, revolts, mas não aguento mais todo esse lixo que está se formando em nosso país. Mas assim como é citado no filme, o sistema vai sempre continuar, enquanto não extirparmos de nossa política pessoas que só se importam com  a própria conta bancária, ao invés de querer tornar o Brasil REALMENTE UM PAÍS DE TODOS!!!

Deus não nos faz mal algum

sexta-feira, 13 de agosto de 2010



Depois de uma semana difícil, naturalmente perguntei a Deus por que? Por que que tudo dá errado? Sempre fiz tudo tão certo, até me sinto uma idiota por não conseguir chingar nem desejar o mal pra alguém nem em pensamento.
E então Deus responde.
Hoje subi no ônibus quase vazio. Sobe um vendedor de bugigangas. Para bem ao meu lado. E começa  recitar para os passageiros o Sermão do Monte:

"Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos Céus.
"Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.
"Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra.
"Bem-aventurados os que têm fome e sêde de justiça, porque eles serão fartos.
"Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.
"Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.
"Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.
"Bem-aventurados os que têm sido perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.
"Bem-aventurados sois, quando vos injuriarem, vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Alegrai-vos e exultai, porque grande é o vosso galardão nos Céus; pois assim perseguiram aos profetas que existiram antes de vós."
Ouvindo essas palavras lágrimas nasceram em meus olhos e refleti em cada uma das frases. Depois de ler "A Cabana" aprendi a não duvidar dos planos de Deus.


Mas eu perguntei a Ele "por que?"... mas logo me arrependi.


Deus não faz com que as coisas saiam errado pra ninguém. Nós mesmos é que fazemos isso. Nossas atitudes modificam nossos pensamentos. Fazemos coisas errada pensando que estamos "abafando". Mas aí quando as coisas não são do jeito que queremos costumamos achar que a culpa é de Deus.


O que podemos fazer é melhorar nossas atitudes. Perdoar as pessoas. Não se irritar por coisas bobas. Ter calma. Ter sempre um sorriso no rosto. É difícil, eu sei, as pessoas não estão de bom humor todos os dias... mas se tentarmos, uma vez ao dia, se torna constante, se torna definitivo. E aí vamos conseguir perceber as coisas belas que Deus faz por todos nós.

A Cabana

segunda-feira, 19 de julho de 2010









Autor: William P. Young
Editora: Sextante
Ano de Lançamento: 2008
ISBN: 9788599296363


Em certo um domingo fui passear na praça com meu namorado e entramos nas Lojas Americanas, e como boa leitura fui direto na parte de livros e de cara me deparei com o livro "A Cabana" e achei que seria um bom livro, mas com tantos livros na minha frente fiquei indecisa sobre qual eu compraria. Acabei me decidindo pelo livro de Young.
Ao ler a sinopse já me interessei mais. O livro fala sobre Mackenzie Allen Phillips, um homem que tem a filha sequestrada e assassinada em uma cabana velha e abandonada. Mack começa a perder a fé e se perguntar se Deus existe por que tem tanta violência e injustiça no mundo. Em um certo dia de neve ele recebe um bilhete assinado por Deus marcando um encontro na mesma cabana em que ele viveu tanto sofrimento. Mack decide, mesmo achando a idéia absurda, ir ao local. Ao chegar, se depara com Deus (na forma de uma mulher negra), Jesus (personificado como um homem do oriente médio) e o Espírito Santo (como uma coreana). Em meio a tantas perguntas a serem feitas e pedindo para serem respondidas, Mack se vê com personalidades muito diferentes das que ele havia imaginado. 
Deus mostra a Mack que o mundo atual não é o que ele idealizou, que a independência humana fez com que o homem mudasse a rota e transformasse o local em que vive. 
O que Mack descobre é um tipo de sentimento que ele nunca havia experimentado, um amor incondicional que deve ser aprendido e vivido por todos e para todos, quem conhecemos ou não.
Lendo "A Cabana" aprendi que não importa a religião, a cor de pele ou o sotaque, e sim o que temos em nosso coração. Que devemos perdoar até mesmo aqueles que nos fizeram um mal muito grande. Aprendi que Deus está em todas as coisas ao nosso redor,  que Ele nos ama, mesmo que algumas vezes duvidemos de seu poder, e que Ele quer nos ajudar, por que Seu amor é verdadeiro e puro.
Recomendo a todos, todos mesmo... principalmente àqueles que pelos obstáculos que a vida dá, acabam perdendo a fé.

 
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